Navegue pelo meu mundo com o barquinho de seus olhos e aventure-se em meio a ideias iluminadas e obscuras daquilo que eu chamo de minha mente. Boa viagem!
domingo, 12 de junho de 2011
Leitura e Escrita
Os primeiros rabiscos saíram de minha mão para o papel aos quatro anos de idade. Meu pai pegava em minha mão direita, para incentivar-me a ser destra, e eu começava a escrever, com sua ajuda, os primeiros números e letras. Logo aprendi a escrever meu nome. Devido a isso, entrei no pré-escolar com as primeiras noções de escrita e leitura, que me ajudaram para a concretização desse aprendizado. Inclusive foi de grande peso para a resolução de uma divergência causada pela minha idade (eu não tinha nem seis anos completos ao chegar na primeira série); a escola queria que eu repetisse o pré-escolar, porém, foi comprovada minha aptidão para continuar, e eu o pude fazer. Desde cedo, fui incentivada também à leitura, tanto por parte de meus pais quanto pela escola, o que ajudou-me a escrever de maneira correta e a aumentar meu vocabulário.
Durante as primeiras séries do ensino fundamental, o aprendizado consolidou-se ainda mais. Eu, particularmente, gostava muito de ler e escrever (principalmente redações).
Nos anos seguintes, continuei a ler e escrever cada vez mais. Meu gosto pela escrita acentuou-se, e adoro criar histórias e expressar-me em poemas. Sendo assim, leio tanto quanto escrevo, pois leitura e escrita andam juntas: uma não existe sem a outra. Tanto que, se ler é viajar, quem escreve é o piloto, que guia o leitor pelas trilhas que quer, sem que saiba-se qual é o destino, até que a viagem acabe.
(Trabalho feito para a faculdade, em 16/06/2010)
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Vapt-Vupt: Perfeição!?
A perfeição não existe, simplesmente não existe. Quando se é ruim, reclamam. Quando se é bom, encontram algum defeito. Quando se é perfeito, reclamam que aquela pessoa é "perfeitinha demais"... Ai, ai.
domingo, 8 de maio de 2011
Dois Lados
Amar é muito mais que amor. É amizade, amor de pai e de filho. Vontade de proteger e de se sentir protegido. Vontade de segurança e de sentir frio na barriga. É prazer na presença e na saudade. É ansiedade no reencontro e na despedida. É a angústia em saber que aquele tempo com aquela determinada pessoa tem hora determinada para acabar. É um dos nossos pensamentos mais frequentes, e a ausência dos mesmos pensamentos quando encontramos aquela pessoa, porque simplesmente não conseguimos pensar. Quando realmente amamos, todo o pensamento de amor se evapora, porque simplesmente queremos aproveitar aquele tempo. É tudo tão confuso e tão natural que quando vemos o ser amado, nossa mente, por um momento, não pensa em nada, apenas concentra-se na presença, na troca de olhares e no timbre da voz. Só depois lembramos do amor... Pensamos na distância que poderia ser sempre menor. Na duração do abraço que poderia sempre ser maior. No beijo que poderia acontecer. No toque da pele... Arrepio só de pensar.
É a tentativa de adivinhar o que se passa na cabeça do outro. Se o que se passa na cabeça do outro é o mesmo que passa na nossa. Tentar enxergar a tolice de quem está apaixonado no olhar do outro, já que estamos cansados de vê-la em nossos próprios olhos, no espelho... Tentar perceber o mesmo nervosismo que há na gente. O mesmo tremor na voz, o mesmo silêncio perturbador e o mesmo jeito desconfortável.
Porque cada um tem seu jeito de amar, e... qual é o certo? Difícil achar uma explicação no mínimo plausível, porque, adaptando o título de uma obra de Carlos Drummond de Andrade: "Amor se ama amando". Não há regra nem exceção, causa ou consequência, motivo ou razão, pergunta ou explicação que não seja o próprio amor. Quando é verdadeiro o amor, a cobertura pode ser colorida, simples ou até amarga, mas o recheio sempre será da mesma essência, doçura e textura. Simples e complexo amor, confunde tanto a nós e, ainda assim, é justamente a explicação. Dois lados espelhados de uma linda moeda, tão especial e rara... Um lado está em nós, o outro... só você sabe.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Selo
Olá, pessoal! Eu gostaria de pedir desculpas ao Paulo César, do blog De Tudo Um Pouco, Minha Opinião, que gentilmente me ofereceu esse selo e eu demorei para colocar aqui no meu blog. O que não diminui meu sentimento de gratidão. Obrigada, PC! Aliás, quem puder, recomendo que visitem o blog dele, que expõe notícias de uma forma leve e gostosa, e nos possibilita e debate, já que é um blog, claro.
Bem, não havia uma regra exata para repassar o selo, então, escolherei os blogs que eu mais gosto. São eles:
:: BJNA - Blog da Jornalista Nicelle Almeida ::
Blog da Manu
Blog-do-Pena
Garimpo do Eu - Blog de variedades na internet
Palavras Clamadas
Retóricas
sábado, 23 de abril de 2011
Vapt-Vupt: Desejos e Equívocos
Tome cuidado com seus desejos. Às vezes, forçamos demais uma porta, e quando já começamos a desistir de abri-la, alguma outra força pode fazê-lo por nós. E essa porta pode esconder um precipício, de onde podemos nunca mais voltar.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Selo
Oi, pessoal! Recebi um selo (exclusivo!) da Ravi Barros, do blog Retóricas (aliás, um dos poucos blogs que frequento e recomendo). Muito obrigada, Ravi! Eu, por sinal, amo tudo que tem a ver com luz (risos).
Aqui está o selo, confeccionado por ela própria, e que, infelizmente (apesar da minha preguiça), não poderei repassar a outros blogs.
Bem, quem recebesse os selos, deveria responder às seguintes perguntas:
- Qual é a essência do seu blog?
A essência de meu blog é exatamente isso: minha essência. Mostrar aos outros quem sou (apesar de esconder minha identidade), e tentar "organizar" o que, dentro de mim, está na maior desordem!
- O que lhe motiva a escrever?
Parece um motivo meio infantil, mas acredito que seja porque é uma coisa que eu gosto de fazer, e além de "expulsar" e "organizar" algumas coisas de mim, ainda me sinto orgulhosa de fazer textos que talvez outras pessoas gostem, se identifiquem e achem bom. Porque, na maior parte da minha vida, achei que nunca seria capaz de fazer algo do que me orgulhasse, e que as outras pessoas parassem e dissessem: "isso é bom". É claro que são só alguns, mas já me dão força para continuar (filosofei sobre o assunto!).
- Dentre os diversos textos do Retóricas, tem algum que lhe chama a atenção em especial? Se sim, cite-o.
Gosto muito do jeito que a Ravi escreve, mas teve um que me chamou mais a atenção: "Retoricamente falando", que, apesar de curto, era de tamanha sabedoria e oportunidade para reflexão que resolvi citá-lo aqui (aliás, tive de relê-lo umas duas vezes para entendê-lo por completo). É daqueles textos que a gente custa a entender porque é meio confuso, mas depois que entende gosta e não sabe porque custou a entender.
Hoje estou me estendendo por pouco, não? Talvez seja a Páscoa me trazendo inspiração... (rimou, risos).
Bom final de semana a todos e (claro) uma Páscoa cheia de luz, amor e paz!
Um beijo!
Aqui está o selo, confeccionado por ela própria, e que, infelizmente (apesar da minha preguiça), não poderei repassar a outros blogs.
Bem, quem recebesse os selos, deveria responder às seguintes perguntas:
- Qual é a essência do seu blog?
A essência de meu blog é exatamente isso: minha essência. Mostrar aos outros quem sou (apesar de esconder minha identidade), e tentar "organizar" o que, dentro de mim, está na maior desordem!
- O que lhe motiva a escrever?
Parece um motivo meio infantil, mas acredito que seja porque é uma coisa que eu gosto de fazer, e além de "expulsar" e "organizar" algumas coisas de mim, ainda me sinto orgulhosa de fazer textos que talvez outras pessoas gostem, se identifiquem e achem bom. Porque, na maior parte da minha vida, achei que nunca seria capaz de fazer algo do que me orgulhasse, e que as outras pessoas parassem e dissessem: "isso é bom". É claro que são só alguns, mas já me dão força para continuar (filosofei sobre o assunto!).
- Dentre os diversos textos do Retóricas, tem algum que lhe chama a atenção em especial? Se sim, cite-o.
Gosto muito do jeito que a Ravi escreve, mas teve um que me chamou mais a atenção: "Retoricamente falando", que, apesar de curto, era de tamanha sabedoria e oportunidade para reflexão que resolvi citá-lo aqui (aliás, tive de relê-lo umas duas vezes para entendê-lo por completo). É daqueles textos que a gente custa a entender porque é meio confuso, mas depois que entende gosta e não sabe porque custou a entender.
Hoje estou me estendendo por pouco, não? Talvez seja a Páscoa me trazendo inspiração... (rimou, risos).
Bom final de semana a todos e (claro) uma Páscoa cheia de luz, amor e paz!
Um beijo!
domingo, 10 de abril de 2011
Desgastando o Desgaste
É uma lástima quando o novo passa a ser costume, e os olhos amadurecem para certas coisas. É notável essa diferença, e os exemplos são os mais variados, indo desde tecnologias à quaisquer formas artísticas, bem como sentimentos, sensações e relações.
Há algum tempo atrás, certas doenças que pareciam impossíveis de curar, hoje, só prejudicam realmente quando se é descuidado com a saúde; alguém considera isso uma revolução ou a coisa mais incrível do mundo hoje em dia? Os carros certamente pareciam coisa de outro planeta quando foram criados; hoje?, não passam de mera parte da paisagem. O amor muitas vezes perde a essência quando realizado (e a longevidade dos casamentos de antigamente muitas vezes não tinham relação com amor); seu significado anda cada vez mais distorcido e o número de divórcios começa a superar o de casamentos. A palavra-chave é desgaste.
O único jeito de ter uma eterna visão infantil a respeito das coisas, enxergando-as sempre como novas e interessantes, é olhá-las com os olhos espertos das crianças, olhos curiosos e inocentes. Aquele olhar que, sem esforço nenhum, mantém uma chama acesa por dentro, um brilho que mantém a magia da curiosidade pelas coisas. Alimentar um fascínio que permita-se o manifesto não apenas pelas coisas novas, mas por coisas que são antigas, vendo-as como novas.
Quando ouço uma canção que já conheço faz tempo, mas tentando ouvi-la com os ouvidos do desconhecido, como a primeira vez que a ouvi, é fascinante, porque é como se conhecesse a música toda vez que a ouço novamente. E assim, o antigo vira uma renovação eterna a cada manifestação.
Acredito que a vida também possa ser assim. Ame as pessoas que ama como se acabasse de descobrir o amor por elas, seja quem for, parentes, amigos ou paixões. Por enquanto, ainda não consegui amar com o coração infantil, mas fica a dica. Até mesmo a felicidade pode sofrer desgaste, por isso, a palavra-chave deve ser renovação.
Finalizo fazendo uma ressalva, que recomendo. A única coisa que você tem direito de desgastar é o próprio desgaste: acabe com o que acabe com você!
PS:Gostaria de me desculpar com a demora. Apesar de minha não ser tão corrida, após as férias eu acabo me perdendo um pouco, e deixando "n" coisas de lado e, infelizmente, minha falta de inspiração e/ou tempo fizeram com que eu me afastasse um pouco do blog. Mas prometo que vou tentar estar mais presente, ok?
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